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Queda de avião em Germanwings: pai de vítima dos EUA não ‘sentem raiva’ (Inglês)


Os pais de uma vítima americana da queda do avião francês Alpes disseram em 27 de março, sentem tristeza pelos pais do co-piloto, ao invés de raiva pela perda de seu filho.

Ministério público francês que um jovem co-piloto alemão trancou-se sozinho na cabine de voo Germanwings 9525 e aparentemente mudou o curso para colidir com uma montanha alpina, matando todas as 150 pessoas a bordo incluindo-se em 24 de março.

Os promotores não ofereceram nenhum motivo para por Andreas Lubitz, 27, iria assumir os controles do Airbus A320, trancar o Capitão fora do cockpit e deliberadamente configurá-lo virando abaixo da altitude de cruzeiro a 3.000 pés por minuto.

Polícia alemã procurou sua casa para prova que pode oferecer alguma explicação.

Robert Tansill Oliver, uma testemunha de Jeová, perdeu o filho de 37 anos Robert Oliver Calvo no acidente de avião Germanwings.

“Eu não sinto raiva. Estou muito triste pelos pais do jovem piloto. Quer dizer, não consigo imaginar que estejam passando agora. Assim como companheiros aqui, eles estão todos sentindo, sofrendo. Não podemos sentir raiva em tudo. Como testemunhas, somos fabricantes de paz. Lamentamos que aconteceu naturalmente. Culpamos o que a Bíblia chama a regra do mundo. Estamos zangados com a regra do mundo,”Oliver disse aos jornalistas em frente ao hotel Rey Don Jaime, onde ficam os parentes das vítimas.

Oliver não estava interessado em Iniciar ação legal sobre a perda de seu filho.

“Estou em contato com a embaixada americana em Madri e o consulado em Barcelona, tudo depende de quão bem as coisas ocorrem. A generalitat agora é intervir e dar uma certa quantidade de aconselhamento, orientação. Temos que esperar e ver. Não estamos ansioso para tomar qualquer ação legal. Estamos principalmente interessados em compartilhar esperança e conforto e é claro estar com nossa família, nossa sobrinha e nossos netos, consolando-os,”ele disse.

“A responsabilidade dos governos e as companhias aéreas, eu espero que eles dão passos para certificar-se o que aconteceu com meu filho nunca mais aconteça com ninguém,” Oliver adicionado.

Robert Oliver Calvo era um cidadão americano nascido em Barcelona.

Ele trabalhou para a companhia baseada em Barcelona roupa Desigual e deixou para trás uma esposa e dois filhos.

Germanwings subsidiária Lufthansa poderia enfrentar responsabilidades bem acima do teto típico em acidentes de avião para os passageiros que morreram na terça-feira, disse que alguns advogados de aviação.

Muita coisa vai depender se a companhia aérea pode se defender contra reivindicações de negligência.

Um acordo internacional geralmente limita a responsabilidade da companhia aérea para cerca de US $157.400 (£105.734) para cada passageiro que morre em um acidente, se as famílias não processar, mas se as famílias deseja buscar compensação por danos maiores, eles podem arquivar processos.

Os advogados que representaram as famílias nos últimos desastres de avião, disse na quinta-feira que potenciais processos poderiam focar se Germanwings exibido corretamente o co-piloto antes e durante o seu emprego e sobre se a companhia aérea deveria ter uma política que requer duas ou mais pessoas em cockpits em todos os momentos durante um vôo.

Link original: http://www.ibtimes.co.uk/germanwings-plane-crash-father-us-victim-doesnt-feel-anger-1493869

“Família deve relembrar momentos felizes”, diz pai de passageiro de avião que caiu


Robert Tansill Oliver, pai de uma das vítimas da queda do avião da Germanwings

Robert Tansill Oliver, pai de uma das vítimas da queda do avião da Germanwings

Robert Tansill Oliver, pai do americano Robert Oliver Calvo, morto na queda de avião da Germanwings nos Alpes franceses na terça-feira (24), concedeu uma entrevista à agência Reuters nesta quinta-feira (26) falando sobre a perda do filho.

De acordo com o procurador de Justiça de Marselha (França), Brice Robin, a queda do avião foi causada de forma deliberada pelo copiloto do avião, o alemão Andreas Lubitz, 28. Ele se trancou na cabine, se aproveitando da ausência do comandante, que havia ido ao banheiro, e fez o avião perder altitude, como indicou a gravação de uma das caixas-pretas.

Oliver, 73, um professor de inglês nascido em Nova York que mora em Barcelona desde 1966, afirmou que o mais produtivo que os familiares das vítimas podem fazer é relembrar os bons momentos de seus filhos e parentes, em vez de focar nos minutos que antecederam a tragédia. Seu filho, que tinha 39 anos, nasceu em Barcelona, onde morava, e tinha dupla cidadania.

“A todos os pais e familiares que perderam um filho ou um ente querido, eu os encorajo a não se concentrar naqueles últimos dez minutos, na colisão. Gostaria de dizer a eles que pensem nos anos maravilhosos que passaram todos juntos, com a família, com os amigos. Que lembrem de seus nomes, de suas reputações, e também pensem no futuro”, disse Oliver à Reuters.

Ele preferiu não viajar com a mulher ao local da queda, como fizeram outros familiares que escolheram ficar próximos à área onde está sendo realizada a coleta dos destroços e dos corpos das vítimas.

“Gostaríamos de ter ido, mas observando pelas reportagens de lá, não há nada para ver. Algumas pessoas se sentem melhor ficando próximas de onde seus entes queridos estão, mas nesse caso, gostaríamos de ir quando algo for identificado, como os pertences. Nesse momento preferimos ficar com os netos e com a mulher de nosso filho para confortá-los”, declarou.

Segundo Oliver, que é testemunha de Jeová, a religião o ajudou no processo de superação da perda. “A Bíblia nos ensina que quando o Reino voltar, nossos amados retornarão da morte e viverão para sempre no Paraíso. Essa esperança, esse conforto, nos ajuda imensamente nesses momentos.”

Link original: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2015/03/26/familia-deve-relembrar-momentos-felizes-diz-pai-de-passageiro-de-aviao-que-caiu.htm

França é acusada de violar liberdade religiosa


Por Aline Pinheiro
A França está sendo acusada de violar a liberdade religiosa de minorias no país. A Associação das Testemunhas de Jeová — cujos devotos não usam burca, que fique claro! — afirma que o país está aplicando pesados impostos nas doações feitas pelos fiéis. Depois de diversas tentativas fracassadas no Judiciário francês, a associação reclamou à Corte dos Direitos Humanos da União Europeia. O tribunal europeu aceitou julgar o caso, mas ainda não há data marcada para a decisão.

Guerra dos sexos 1

O sexo do segurado não pode ser considerado fator de risco no contrato de seguro. É o que defendeu a advogada-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia, Juliane Kokott. A corte ainda vai analisar lei belga que prevê que o sexo pode ser considerado como fator de risco no seguro de vida. De acordo com a advogada, há uma discriminação indevida na regra belga, já que a expectativa de vida de cada um depende muito mais dos seus hábitos do que com o fato de ter nascido homem ou mulher. Clique aqui para ler o parecer da advogada.

Guerra dos sexos 2

A Comissão Europeia, um dos braços da UE, aprovou uma estratégia para acabar com a desigualdade entre homens e mulheres. De acordo com a comissão, as mulheres ainda ganham, em média, quase 20% a menos que os homens na Europa. A proposta da comissão é, em cinco anos, aplicar medidas para equilibrar a relação no mercado de trabalho, por exemplo, com cotas para mulheres dentro das empresas. Outro ponto é intensificar a luta para acabar com a violência doméstica. A estratégia ainda precisa passar pelo crivo do Parlamento Europeu.

Guerra dos sexos 3

Na Itália, a violência doméstica é grave. De acordo com dados da Associazione Matrimonialisti Italiani, associação italiana dos advogados de família, a violência está presente em cerca de 30% das separações judiciais. Ainda segundo a entidade, a cada ano, em média 9 mil homens são investigados por agressão doméstica. Entre as mulheres, o número é bem menor: pouco mais de 500, por ano, são acusadas de serem violentas dentro do próprio lar.

Colher da imprensa

O governo britânico vai adiar para o final do próximo ano a discussão sobre como chegar a um equilíbrio entre proteger a intimidade das famílias e garantir a liberdade de imprensa. Daqui a um ano, deve ser publicado um relatório sobre a Justiça de Família no Reino Unido. Só de posse desse relatório é que o governo quer reabrir o debate e analisar as restrições para jornalistas assistirem e noticiarem audiências em processos de família.

Doadores de Justiça 1

Ainda que demore pelo menos mais três anos para encerrar suas atividades, o Tribunal Penal Internacional para a extinta Iugoslávia já está preparando terreno para quando fechar as portas. A corte, que fica na cidade holandesa de Haia, lançou um programa com o objetivo de fortalecer o Judiciário dos países que faziam parte da Iugoslávia. A ideia é passar o seu know-how para a Justiça nacional poder ela mesma resolver os próprios conflitos jurídicos.

Doadores de Justiça 2

O TPI para a extinta Iugoslávia foi criado em 1993 para julgar os acusados por crimes de guerra cometidos na região onde hoje estão seis países independentes. Em 2002, a corte, que foi criada para ser um tribunal temporário, planejou o encerramento das suas atividades para este ano. Não deu. A expectativa agora é concluir todos os processos até final de 2013. Para ler mais sobre o tribunal, clique aqui.

Link original: http://www.conjur.com.br/2010-out-26/direito-europa-franca-acusada-violar-liberdade-religiosa